segunda-feira, 8 de junho de 2015

Já te sinto em mim....

Existem amores que não conseguimos ter a clareza de quando começaram, mas sabemos que nunca vão ter fim. Mesmo que, carnalmente nunca nos venha-mos a pertencer. Porque existe um mundo lá fora que nos chama. Um mundo que não para, para saltarmos fora. Um mundo que é teu e que eu não faço parte e um mundo que é meu e tu nunca farás parte.

A nosso favor temos o verdes dos nossos olhos, que fantasiam até com um pequeno suspiro de cansado. O verde que nos junta, também é o verde que nos separa. O verde que dá cor ao nosso mundo. Um mundo que desenhamos e continuaremos a desenhar, a verde e amarelo, a cor dos nosso cabelos, que também já começam a estar pintados de branco. Branco como a pureza deste amor, platónico que foi crescendo a cada dia que passa. Nunca houve beijos, nunca houve um abraço, nunca houve um ato carnal. Mas mesmo assim, e passado cinco anos, parece que a chama não esmorece.

Já nos chateamos, já juramos que nunca mais nos iríamos falar. Já pedi, sem tu sonhares, para não trabalhar diretamente contigo. E foi cedido esse desejo. Mas existe sempre uma coisa que fica, a saudade. Esta saudade pintadas das cores que já inventamos, de todos os sorrisos trocamos, de olhares escondidos e até explícitos. Esta saudade que fica sempre e que nos faz voltar sempre atrás,

Porque a única maneira de matar a saudade, e, a falta que nos fazemos. É conversar, como se o mundo acabasse amanhã. Como duas crianças, que pensam, ter descoberto o maior e melhor tesouro do mundo. É nesta altura que nos perguntamos, como e quando é que isto irá acabar um dia. Porque o verde dos nossos olhos, vê saudade a cada distância que tentamos criar.


Da tua eterna apaixonada!

segunda-feira, 25 de maio de 2015

O que foi os globos de ouro 2015 para mim...

....um autêntico desastre!!!
Não houve um único vestido, pelo qual ficasse apaixona. Nem a Raquel Prates, nem Cláudia Vieira, este ano me conquistaram.



Para o ano, há mais e melhor, espero!

terça-feira, 19 de maio de 2015

quinta-feira, 14 de maio de 2015

A odisseia de dormir junto!


"Ô delícia.


Dormir junto. Definitivamente a melhor e a pior ideia que o ser humano já teve.
Melhor porque é um dos momentos de maior comunhão da vida. Há quem diga que dormir junto com alguém é um ato mais íntimo do que o próprio sexo. Eu não duvido. Partilhar nossas sagradas e escassas horas de sono com alguém é mesmo um ato de entrega, da mais profunda e sincera generosidade.
Por outro lado… Sério. Gente. Que ideia. Sério. Difícil. Muito difícil.

Tudo começa com o horário de ir deitar.

Às vezes um acaba cedendo ao sono do outro, por mais que esteja absolutamente disposto, animado e- o pior de tudo- falante. Deitam na cama. Um se ajeita no travesseiro, se cobre e fecha deliciosamente os olhos. Mas aí vem o Sem Sono e diz algo urgente do tipo “você viu que vai abrir um restaurante de comida indiana perto da casa da sua tia?”. O Com Sono tenta uma resposta do tipo “Ah é? Legal…”, enquanto se afunda um pouco mais no travesseiro. E o Sem Sono insiste “É, mas não sei se vai dar certo não porque os últimos dois restaurantes indianos que eu conheço acabaram fechando e…”. Pronto, tá na cara que não vai acabar bem. O Sem Sono acaba sem respostas, o Com Sono sem poder dormir.

Mas, por fim, o Sem Sono pára de falar e decide se ajeitar na cama. Um já está lá, paradinho, cochilando e o outro começa a procurar posição. Gira pra lá, gira pra cá, dá pirueta, parece um frango de padaria. Conforme ele gira, o que já cochila vai pulando por causa do balanço do colchão, quase como se estivessem numa cama elástica.

Mas pronto. Adormecem. Que bom. Até que um dos dois dá um daqueles bizarros trimiliques semi epiléticos e o outro quase enfarta de susto. Tudo bem. Passou. Dormem de novo.
De repente um deles acorda assustado com um barulho. Não sabe bem se é uma broca no vizinho, um leitão na varanda, um trator na rua ou o Godzilla na janela. Mas não é nada disso. É só aquela pessoinha amada tentando respirar. Inacreditável. A cada ronco até a estrutura do prédio treme. Uns 6,8 na escala de Richter. E é geralmente nessa hora que elas resolvem extravasar todo seu lado afetuoso, abraçando a outra pessoa bem pertinho só para roncar carinhosamente bem na orelha dela.

Superada (ou tolerada) esta dificuldade começam os problemas de termostato. Enquanto um transpira como se estivesse fazendo sauna no inferno, o outro puxa o edredom até o pescoço. E claro, o edredom é um só e acaba cobrindo também aquele coitado que está morrendo de calor, que acaba tentando escapulir uma perna e um braço para fora da cama. Nessas horas, ar condicionado e ventilador causam mais discórdia do que whatsapp de ex. E nas raríssimas vezes em que há harmonia de temperaturas, começa um tipo de cabo de guerra com a roupa de cama. Só sobrevivem os fortes.

Ainda tem aquelas maravilhas periféricas tipo um que baba no braço do outro, um que range o dente sem parar, um que solta frases non-sense durante a noite, um que levanta 5 vezes para fazer xixi, um que vai avançando no terreno alheio até quase jogar o outro no chão, o outro que bebe 6 litros de água durante a noite. Enfim, essas alegrias todas.

Mas os abraços noturnos compensam tudo. Especialmente quando um coloca o braço embaixo da orelha do outro, que começa a ficar quente e vermelha enquanto o braço formiga até o cotovelo travar de dor.  No verão então, é uma maravilha. Você mal aguenta o contato com o lençol e recebe aqueles doces abraços de uma criatura cujo corpo está a 36 graus. Meu Jesus.

Para acordar, nada melhor do que um ter programado o despertador e na hora que toca ninguém saber o que está acontecendo. É o seu? É o meu? É a campainha? Até que um bate naquela porcaria e… Coloca na soneca. Dez minutos depois a porcaria toca de novo. E mais dez. E toca. Mais dez. Toca. Detalhe: são 6:40, sendo que o dono do despertador devia ter levantado às 6 e o outro coitado que já acordou 4 vezes só precisava levantar às 9.

Não é fácil.

Mas quando acaba toda essa saga, você olha para aquela pessoa na cama e acaba sorrindo. Não sabe bem por que, mas tem certeza de que aquilo tudo faz sentido: roncos, babas, trimiliques e tudo mais. Não tem jeito, aquela noite atrapalhada é mesmo boa. E por mais confortável que seja uma noite com a cama todo ao nosso dispor, sem disputas por espaço ou por lençol, fica faltando alguma coisa. Uma cama gostosa, inteira e cheia de travesseiros acaba se tornando uma cama vazia.
Coisas que só o amor explica."
   Autoria : Ruth Manus

(Para mim, a melhor bloger de todos os tempos!!!)

terça-feira, 12 de maio de 2015

Das coisas que menos gosto...

é quando alguns dos teus blog preferidos, que segues à anos, deixa de ser um blog e passa a ser um spot publicitário...

pq... :/

terça-feira, 5 de maio de 2015

Já não sinto o vazio do teu silêncio....

O teu silêncio já não me doí. Já não o sinto. O teu cheiro logo pela manhã, já não me confunde os sentidos, nem me desperta as fantasias mais louca que existiram entre nós. Hoje somos dois estranhos. Entre caminhos paralelos, em que as linhas das nossas vidas já não se cruzam, nem na imaginação de cada um de nós. Já não nos completamos nos silêncios, nem entre olhares. Os sorrisos, não são mais cúmplices. Falhamos! Falhamos os dois, desde o início. Afinal, já não existe um quarto de hotel, na nossa imaginação, onde possamos fugir da vida lá fora e sermos só nós. Eu e tu! Mesmo, sabendo que não estávamos a fazer o correto.

Durante algum tempos, fomos que nem trapezistas exímios. Onde tínhamos de travar o ar dentro de nós, olhar sempre enfrente sem pensar nas vertigem, nem nos tombos que podíamos dar, se os pés nos falhassem na corda da vida. Os movimentos tão minuciosamente, mal dados. Tal como duas crianças a viverem as primeiras fantasias. Imaginamos todo ao pormenor. Talvez por isso, nada aconteceu. Ou melhor aconteceu na nossa mente e nos ”sonhos”... mas, haverá sempre um dia que tudo acaba, pq nada é eterno. O nosso também já chegou, e por isso seremos sempre o, SE na vida um do outro.

Gostei de ti, de nós, das nossas loucuras imaginárias. De quando a nossa imaginação se cruzava, entre letras e sorrisos malandros. Mas, tal como eu, já não nos sentimos a falta. E a vida segue...


sábado, 25 de abril de 2015

Depois de tudo o que ficou?

Depois de tudo o que ficou?
"Não levaste a minha carne
mesmo que se tenha misturado com tua.
E não levaste o meu sangue
mesmo que se tenha embebido do teu.
O prazer não se leva e mal se recorda,
e nem fica no rosto como tatuagem...
Então...depois de tudo o que ficou?
- Talvez as palavras que ao ouvido te dizia.
Não as saudades da carne, mas da poesia!"


João Morgado

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Sou amputada de irmãos vivos.

Somos quatros raparigas e um rapaz, da parte do pai. O meu pai, decidiu nunca fazer parte da minha vida. E ser completamente ausente na vida delas. Talvez, para se tornar pai a tempo inteiro do rapaz.
Não tendo tempo,para ser avô, se quer...

Nunca o vi,pessoalmente. Mas ele viu-me umas duas ou três vezes. Depois fez-se vida. Deixando para trás uma miúda de dezoito anos, com uma bebé nas mãos. Afinal, havia coisas mais interessantes na vida do que assumir as responsabilidades. Nunca deu pensão. Nem se preocupou, se eventualmente aquele aquela filha tinha comer na mesa todos os dias.

Não guardo, rancor, nem magoas. Mas guardo alguns porquês.
Não é fácil uma criança crescer com ausência do pai. “Não ter pai” no dia do pai. Não receber os parabéns do pai, no seu dia de anos. Nunca poder dar-lhe os parabéns. Ou nunca ter passado um natal em casa do pai. Ou ter uma prenda de natal do pai. De não lhe puder ligar a dizer, que o dia de hoje foi uma verdadeira treta que tudo correr mal, ou simplesmente que tinha tido boa nota num teste.

Mas apesar do abandono, ele ensinou-me muito mais que alguma vez poderá imaginar. Coisas boas e coisas más também. Ensinou-me a não ser cobarde e agarrar o touro pelos cornos, ensinou-me cada um nasce para o que nasce. E quem nem todos os homens nascem para ser pais, apenas homens. Ensinou-me a sonhar, por que todos os dias durante anos. Sonhava como ele, de como seria. Ensinaste-me a nunca mendigar o amor ou atenção de ninguém. Ensinas-te a nunca viver as coisas por metade. E que quem quiser estar na minha vida, tem de estar por inteiro.

Mas também ensinou me a ser muitíssimo reservada, insegura, tímida e bruta. Ensinou-me a construir-me e reconstruir-me todos os dias e a não ter medo de começar sempre do zero. Porque no “fim”, haverá sempre algo melhor a minha espera. E ensinou-me, que quando quiser construir uma família, tenho escolher muito bem os pais para os meus filhos. Afinal a figura paterna também faz muito falta. E ensinou-me muito mais...

Mas, e existe sempre um mas...Se há coisa que eu nunca vou lhe vou perdoar, é o facto de nunca ter feito nada, para que os filhos se conhecem. E pudéssemos crescer juntos. Saberes que tens irmãos da tua idade nunca teres convivido com eles. E como te amputarem uma parte do teu corpo à nascença. Como uma árvore que mal nasce, lhe cortam um pedaço do pé. Ela continua a crescer, mas com cicatrizes. As folhas não serão,nunca,tão verdes como serias com aquele pedaço de pé que lhes falta. Os ramos começam a ficar débeis. E as folhas começam a cair amareladas e secas antes do outono. Porque afinal, faltou-lhes conhecer a outra parte da raiz. Que fica sempre a ecoar, dentro delas, e sou parecida com quem. Tenho o mau feitio de quem. Como serão elas.


Mas eu sabia que um este pedaços de mim iriam aparecer. Ele apareceu, de mansinho como não quer a coisa. Através do facebook. Falamos 5 minutos apenas isso nunca tive com ele. Elas pareceram por facebook também, vamos mantendo contacto e vamos falando. Mas hoje, apesar do convite de uma delas, para irmos beber café. Faltou-me a coragem. E foi cobarde, exatamente como ele. Só a desculpa foi diferente. A minha foi o excesso de trabalho a dele era que olhos que não veem, coração que não sente.

Mas o meu sente. Sente, a falta de todos aqueles que são “meus” e me foram tirados amputados à nascença. Ironia da vida, a filha que nunca viu nem conhecem e mais parecida com ele fisicamente. E talvez em algumas coisas, a nível da personalidade.

Pode ser que um dia nos vejamos por...pai. E sim sou muito feliz, com arestas, ainda por limar, mas feliz!

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Falou-me em casamento,e, eu aceitei!


Não, não me vou casar.
Mas sabem, quando existe um colega de trabalho, que sem darmos por isso torna-se num dos nosso melhores amigos. Aquele, amigo, que tem uma mente tão pura(not) quanto a tua. E que seja em que situação for, quer seja no meio de uma multidão, no "silencio" esmagador de uma reunião, ou simplesmente no meio de uma das nossas conversas de malucos que ninguém entende, só...só nós!

Entendemo-nos, com olhares vazios, ou expressivos, com sorrisos ou gargalhadas, que muitas vezes não deixam o almoço descer. Mas que nos fazem tão felizes, que de vez enquanto até deixamos escapar a mais bonita declaração de amizade....São estes momentos, os melhores que levamos daqui. Diz ele. e eu, confirmo.

Acho que pela, primeira vez, fizeste-me acreditar, que sim, existe amor de amigos, entre um homem e uma mulher. Sem segundas intenções. Sem cobranças. Onde duas almas se entrelaçam e deixam a viva correr, como a brisa fresca num dia de calor infernal. Foi no meio desta amizade que tu me prometes,ser meu amigo até sermos velhinhos. E eu aceitei.

O "problema", está exatamente, quando este Ser, tão especial nos liga ao final do dia, e nós diz. 

Ele-Sabes amiga, o teu amigo, vai-se casar. É por isso que te estou a ligar. Para te convidar.
Eu- (Sem estar minimamente à espera. Fiquei super feliz.) -A sério que bom, claro que vou. Conta comigo.
Eu-É quando amigo?
Ele- X de Setembro. 
Eu  -Jura?! Espera...deixa-me respirar.... A sério mesmo. No dia em que 30 ANOS!!!

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Pois é, no dia que faço 30 ANOS. Tenho o casamento do meu melhor amigo. E já escolhi o vestido. Só falta os acessórios e o penteado.




E sim, quero esta amizade, para sempre, até sermos velhinhos. 

 


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Hoje tive saudades....

Hoje acordei e a primeira coisa que pensei foi em mim, coincidência ou não, entro no autocarro e passa aquela musica, que aprendia a gostar contigo . Tanto tempo depois, talvez seis anos já se passaram. Nunca pensei sentir saudades daquele amor louco e desenfreado de adolescente. Que tanto me fez rir como chorar. Nunca fomos namorados, a vida assim o quis e bem. Não teria tido maturidade para saber lidar com o aquele sentimento. Mas oito anos ao teu " lado", numa "relação" de adolescente foi qualquer coisa, uma escola talvez...


Hoje estive saudades, muitas! Saudades que pensem nunca ter. Mas enquanto ouvia aquela música, fechei os olhos e imaginei-te... Na minha mente, ecoou uma voz igual à tua, de como me lembro dela. Tinhas a mesma forma de olhar, numa expressão tão tua. A mesma forma de fechar as mãos de quando terminavas os teus diálogos, com a certeza que sempre tiveste de seres o senhor da razão.


Passaram-se seis anos, e na minha mente continuas igual, é tão estranho, porque sei que não estás igual. Os meus sentidos ainda te reconhecem o cheiro, o toque, os teus modos e teu sentido de humor como se estivéssemos estado juntos ontem.

Se nos cruzássemos novamente pela vida, estaria tão diferente que dificilmente me reconhecerias. Eu jamais me reconheceria diante de ti. Esta sensação é assustadora. Mas quando penso em ti, recordo-me que se passaram anos, e pergunto-me se também estaria tão irreconhecível quanto eu. 

Seremos duas pessoas estranhas incapazes de nos reconhecer, ou nos reconheceríamos de imediato, entre sorrisos e gargalhadas ingénuas e olhos capaz de devorar o mundo a nossa volta. Com uma alegria, e sede de viver que sempre nos caracterizou diante da nossa arrogância de adolescentes, que nos fazia pensar que podíamos magoar os outros e nunca saiamos magoados...


Saudade, é o sentimento desta segunda feira, saudades do teu maravilhoso sorriso...